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Reabilitação Comunitária 

Apesar da tendência das últimas décadas, em reencaminhar a reabilitação institucional para uma reabilitação mais centrada na comunidade, ainda se carece (i) de estruturas intermédias capazes de preencher o vazio assistencial entre os cuidadores hospitalares-institucionais e a comunidade-família, e (ii) de profissionais com funções mediadoras capazes de promover a autonomia e o sucesso terapêutico a partir das necessidades concretas das pessoas doentes e das famílias - i.e. estruturas alternativas usualmente designadas de unidades de treino e inseridas em ambientes protegidos ou apoiados. 

As intervenções comunitárias em estágios iniciais de demência podem ser ainda mais relevantes, visto que, as pessoas mais velhas (com ou sem mental crónica doenças) e os seus cuidadores primários podem colher os benefícios da intervenção cognitiva. Neste sentido, ambos podem adaptar-se melhor às mudanças e melhorar a qualidade de vida, reduzindo o impacto negativo e a carga da doença.

De facto, a intervenção e a reabilitação têm sido implementadas durante as últimas décadas, mas apesar de serem amplamente utilizadas a nível internacional, muitas vezes não se encontram estandardizadas, não são avaliadas adequadamente ou implementadas sistematicamente.

Neste sentido, a par da necessidade de validação da intervenção preventiva na área da saúde mental e envelhecimento, existe uma grande preocupação sobre a coordenação adequada das várias respostas de intervenção.
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Como tal, considera-se necessário conhecer as diferentes realidades do envelhecimento mental de modo a acumular conhecimentos relevantes e a identificar, de forma sustentável, práticas diferenciadas de cuidados (institucionais e comunitários), capazes de contemplar as diversas necessidades e as capacidades reais das pessoas com diferentes transtornos mentais.

Neste contexto, nas últimas décadas, também se incrementaram os tratamentos não farmacológicos para a demência. Mas, apesar da sua ampla utilização ao nível internacional, muitas vezes, estes tratamentos também não são adaptados e avaliados adequadamente, ou sistematicamente implementados.

Em todo o caso, existe um crescente reconhecimento de que as intervenções psicossociais podem ter níveis semelhantes de eficácia como os medicamentos, e de que ambos podem ser combinados - conforme consta das Normas da DGS (2011), a intervenção psicofarmacológica não deve constituir a única possibilidade.

Como referimos, apesar do reconhecido aumento das intervenções não-farmacológicos na prática clínica, como centros de estimulação cognitiva e de memória (mais comuns em entidades psicogeriátricas e em residenciais), até o momento, poucos estudos conhecidos avaliaram intervenções cognitivas de forma sistemática nas várias populações psicogeriátrica, comparando as diferentes áreas geográficas e diferentes contextos de vida (comunitários e institucionais).

​O facto de já existir em Portugal um conhecimento relevante sobre o prejuízo cognitivo em idosos que vivem na comunidade (Paúl, Ribeiro e Santos, 2010), e de os dados apontarem para a necessidade de práticas diferenciadas, também justifica a pertinência de uma implementação sistemática de programas previamente planeados (i.e. passíveis de avaliação), em diferentes contextos e áreas geográficas. A intervenção em zonas urbanas e rurais, contribui para identificar e diferenciar ou aproximar os obstáculos que diariamente comprometem o acesso das pessoas mais velhas com alterações cognitivas e, por vezes, com patologia mental prévia (doença ou incapacidade intelectual).
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